no legislativo

Secretário de Comunicação fala à CPI da Covid

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Karohelen Dias/CVSM

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19 ouviu, nesta segunda-feira, o secretário extraordinário de Comunicação, Ramiro Guimarães. O colegiado apura ações e possíveis omissões do governo municipal no enfrentamento da pandemia de coronavírus. Ao longo desta semana, outras testemunhas devem participar das oitivas. A comissão tem acelerado os processos na tentativa de obter, o quanto antes, um pré-relatório, já que a relatora da CPI, vereadora Helen Cabral (PT), tem poucos dias na Casa, pois o titular do mandato, o vereador petista Valdir Oliveira, quer retomá-lo na próxima semana, dia 1º.

CONDUÇÃO
Pouco depois das 18h de ontem, o jornalista Ramiro Guimarães prestou depoimento na condição de testemunha. O secretário de Comunicação foi questionado sobre as ações estratégicas da pasta no combate à pandemia. Nas últimas semanas, a CPI tem direcionado as atenções à comunicação institucional e na possibilidade da utilização da máquina pública durante a campanha eleitoral de 2020.

Na sexta-feira, ex-candidatos a prefeito foram ouvidos em uma reunião pública. A justificativa para trazer à tona as eleições passadas, conforme os requerimentos, é que a CPI quer apurar o possível uso da pandemia em desconformidade com a Constituição Federal.

REDES
Questionado sobre o gerenciamento das redes sociais do prefeito Jorge Pozzobom (PSDB) e da prefeitura, desde março de 2020, Guimarães reiterou que o alcance era um dos pilares da Comunicação, já que o Executivo se preocupa com a informação, especialmente em tempo de pandemia:

- A informação é uma medida eficaz neste momento de pandemia, em que ela precisa chegar com rapidez e clareza ao maior número de pessoas. As redes sociais são importantes canais de comunicação.

A comissão perguntou sobre os números das páginas (do prefeito e da prefeitura), alcances, interações (curtidas e reações) e como elas foram utilizadas neste período.

A vereadora Helen Cabral (PT), relatora da CPI, apresentou números e reportagens do período eleitoral, mostrando o desempenho de Pozzobom nas redes, na tentativa de comprovar a tese de que o prefeito se utilizou da máquina pública, especialmente o perfil pessoal de Pozzobom durante o período eleitoral.

O secretário falou que o crescimento da página da prefeitura foi maior que a do prefeito. Lembrou que Pozzobom tem uma larga experiência política, e creditar a popularidade do prefeito apenas a pandemia é simplificar demais. Ainda, reforçou que o prefeito teve postura firme, presente e não omissa durante o enfrentamento à pandemia, e que não há nada na legislação eleitoral que aponte alguma irregularidade.

EX-SECRETÁRIO
Ainda durante a manhã, Mateus Frozza, ex-secretário de Finanças, falou sobre as medidas adotadas pela secretaria para reduzir os efeitos da pandemia, sobre o auxílio emergencial e políticas públicas, além do programa Juro Zero, da arrecadação do município e das ações da pasta, ressaltando que esta ficou voltada ao monitoramento da receita e à execução orçamentária.

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) também já ouviu o secretário da Saúde, Guilherme Ribas, o secretário de Licenciamento e Desburocratização, Ewerton Falk, e também o procurador geral do município, o advogado Guilherme Cortez.

Carregando matéria

Conteúdo exclusivo!

Somente assinantes podem visualizar este conteúdo

clique aqui para verificar os planos disponíveis

Já sou assinante

clique aqui para efetuar o login

Justiça defere liminar parcial sobre processo eleitoral na UFSM Anterior

Justiça defere liminar parcial sobre processo eleitoral na UFSM

Sociedade mobilizada pela ESA Próximo

Sociedade mobilizada pela ESA

Política